sexta-feira, junho 20, 2008

Não sei que hora vou vortá

A vida de casada estava me fazendo feliz, mas eu sabia que, cedo ou tarde, iria entrar em conflito com o marido caseiro. Quando fui naquela festa, com a velha amiga e companheira de tantas boas, lembrei de como é bom sair pra dançar. Por perfume, flor no cabelo e balançar os pés a noite inteira! Como é boa a liberdade! Ouvir que eu danço bem, que eu sou bonita, cheirosa e gostosa. No passar da noite fui tentando lembrar como é bom o frio na barriga de um primeiro beijo e de um corpo diferente. E lembrei como é boa a madrugada na rua. O difícil foi voltar.