quinta-feira, setembro 11, 2008

Das coisas que eu gostaria de ter feito

De volta à Barcelona, a simpática colombiana que eu conhecera da última vez nos convidou - a mim e ao meu namorado, que ficara por lá - para um jantar. Fomos nós três, e mais uma amiga dela. Entre piadinhas e risadas, percebi que ela estava agindo diferente comigo, algo sutil, mas perceptível. Uma certa simpatia forçada, que não estava lá antes, tomava o lugar da antiga naturalidade que nos unia.
Refleti um pouco e matei a charada. Ela trepou com meu namorado enquanto eu estava fora. Continuei jogando o jogo, até a hora da sobremesa.
Então, enchi meu copo de vinho tinto, levantei-me como para fazer um brinde e falei: no meu país, quando a gente dá para o namorado da amiga, não leva o casal para jantar depois com esse sorriso hipócrita e nojento. Joguei o vinho na cara dela, que escorreu sobre o vestido branco (não saiu mais, que pena), disse boa sobremesa e fui embora. Ele veio atrás de mim.

1 Comments:

Anonymous JuVilas said...

caaaaaaarai! essa traição descaradinha doeu até em mim...No estÂmago

7:56 PM  

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