quarta-feira, junho 14, 2006

O tamanho da dor é o tamanho do amor

"Foi como um silêncio que grita"...
E foi o fim porque não existia amor.
Desta vez, eu não estou de cama, eu não acho que o mundo vai acabar, muito menos que eu não acharei ninguém que nem ele, afinal, alguém ímpar eu sei onde está. E outros virão e a vida continua. Mas, voltarei para a cachoeira, para, de novo, recomeçar. De novo, começo um novo recomeço, mas, dessa vez sem dor. Com saudade sim, mas, sem dor. Nada em mim dói. Não existem sintomas físicos.
Peço apenas desculpas para quem acreditou em textos falsos escritos aqui, falando de amor. Esse sentimento eu ainda não descobri. E peço desculpas também para quem acreditou que éramos um casal feliz. O casal feliz é aquele que está feliz. Ele não é feliz e eu não estava feliz. E eu quero ser feliz, quero dar risada, quero me sentir apaixonada, quero poder falar que amo, que adoro, que admiro, que piro no cheiro, no abraço e, principalmente, "que piro ao ouví-lo falar"... Aiai (...) paixão. Paixão é a minha gasolina. Paixão pela vida, pelo sol. Pelos dias de samba com cerveja e uma idéia de um mundo melhor. E ai, querer gritar pra todo mundo: "tá vendo aquele cara alí? É ele o homem que eu amo!" E só.

2 Comments:

Blogger malvinas said...

Flor,

Essa foi a mais bonita declaração de não-amor que eu já vi...

2:52 PM  
Anonymous Anônimo said...

Somos duas! Aliás, somos mil!

4:38 PM  

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