segunda-feira, setembro 12, 2005

assim ó

ai é assim:
peguei as coisas dele que nem comigo estavam, e fiz o favor de devolvê-las ao garçom nosso padrinho. E claro não podia perder a oportunidade de vê-lo e curtir mais uma semana de fossa. Tudo bem que já nos entendemos, ou deixamos pra lá e fomos para uma melhor na casa dele, afinal carpe diem, tudo de bom seria se assim fosse, livre leve e solto, muito amor no coração quando der na telha. E foi assim mesmo. Um alívio no coração, sorrisos para traseuntes no ponto, esperando o intermunicipal as oito da manha de ressaca, óculos escuros, mas sorrindo. E alegria por esquecê-lo por um tempo,por estar levemente preenchida, por ir almoçar com pessoas legais, até um encontro inesperado, uns beijinhos gostosos, encontro meio insosso, mas enfim, boa tentativa, nem pro bem nem pro mal, estamos aí.
Enfim devolvi seus trapinhos, quer dizer deixei em nossa esquina com nosso padrinho -- que assim que me viu disse você está fora do ar hein -- para que ele pegue. e porque não ficar mais um pouquinho por lá, amigas que te amam, com suas histórias também. E a certeza de encontrá-lo, e de que seria uma merda pra mim. Mas fiquei mesmo assim, fazer o que, mulher, ou eu, sei lá, tudo besta. Roí as unhas e não olhei fora do caminho que ele apareceria. E não apareceu.
E fui pro ponto. E chorei até chegar em casa. Sempre choro no onibus...nunca na frente de conhecidos, mas no onibus não ligo. Só a imagem dele na minha cabeça me dá frio na barriga. Pensar em onde estará o ser agora dá porradas na barriga. Ai, tem motivo...