sábado, abril 15, 2006

de novo...

Texto repetido. Idéias constantemente atormentadas. Cansei de mim mesma e deste texto adiante. Então escreverei mesmo assim porque não posso falar disso. As pessoas não entendem... E como elas poderiam se nem eu mesma compreendo do que fugi minha vida inteira? Pela primeira vez uma história normal. Nada errado. A não ser: O medo. Sempre ele! Presente, rondando me fazendo chorar...O que será que precisa acontecer pra esse medo passar? Essa foi uma das melhores semanas desde que estamos juntos e ao mesmo tempo, todos os dias eu tenho pedido aos Deuses, sendo que nunca fui disso, que tudo continue assim!!! Peço todo dia antes de dormir, que ninguém atrapalhe isto e principalmente que eu não foda tudo! E esse medo atrapalha, o medo dele terminar comigo toda hora, essa insegurança maldita que às vezes sufoca o meu peito, me faz chorar! Ontem chorei com ele. Não falei que era o medo da ex que rondava, só falei desse medo que eu tinha porque estava tudo tão bom. E ele falou que não tinha o que temer porque tido estava ótimo. MAS É JUSTAMENTE O ESTAR TUDO ÓTIMO QUE ME APAVORA! Eu não conseguia dormir, era aquela vontade de fugir, de terminar com ele naquele instante! Se estivesse de carro teria ido, quatro da manhã. Ai, porque as lágrimas escorriam involuntariamente? E nessas horas eu me acho a pessoa mais estranha e louca do mundo... Louca de felicidade e de medo. Medo da ex-namorada que está rondando, medo do meu ciúmes que tenho que controlar muito porque não quero armar barraco, medo da puta que existe em mim... E medo da dor quando a gente se separa... Foram os melhores dias dos últimos tempos... E eu nem consigo explicar porque é bom. E geralmente estamos lado a lado, sem falar nada, e eu sinto como se tivesse uma bolha em volta da gente... E hoje a cena foi assim: nós dois estávamos andando na rua de mãos dadas e aí eu visualizei tudo. Vi mesmo, imaginei um futuro ao lado dele. Não era um futuro idealizado, utópico e irreal. Pela primeira vez me parecia extremamente possível construir alguma coisa com alguém. Era simplesmente natural, concreto. Enquanto estávamos andando e eu pensando nisso, ele apertou minha mão com força. Aí eu apertei a mão dele também. Acho que ele nem imaginava que na minha cabeça eu pensava: quer casar comigo? E tudo, e ah, e se eu for muito maluca mesmo? De que provas eu preciso se já estamos juntos e se está tudo bem?