sexta-feira, novembro 11, 2005

Do porquê eu não gostar de fazer sexo com homens burros (Ou: Tratado Equino)

Os burros que me perdoem, mas inteligência é fundamental. Não é preconceito, não, eu bem que já fiz as minhas tentativas com asnos, bestas, jegues e afins. Espécimes gostosos, loucos para me comer, eu ali louca para dar, então por que não? Mas não sei, não me satisfaz 100%, parece que fica faltando alguma coisa.
Um cara que entende as minhas ironias me dá tesão. Se ele for mais sarcástico que eu então... Me tem na mão. Me deixa com medo e desejo de conquistar o complexo labirinto da sua mente e dar umas boas cavalgadas no seu pau duro também. Cavalgada! Pois é, homens inteligentes que me deixam com vontade de cavalgar. E morder e sussurrar e me fazer de casta e logo depois de puta.
Acho que é isso, homens inteligentes sabem que o erotismo é um jogo. Muito diferente da pornografia simples e tosca. Não digo que a inteligência seja importante na cama. Claro que não, ali eu quero mais é que a mente se recolha à sua insignificância e dê licença para o corpo e suas sensações. Estou falando de antes. Antes das preliminares, antes de tudo. Da hora da sedução, da conquista, da dança do acasalamento. Me excitam os homens que têm um humor fino, que sabem rir de si mesmos e dos outros sem medo de cair do cavalo. São eles que atiçam a minha imaginação e me fazem tentar adivinhar se sabem trepar de verdade. É para a camisa deles que eu olho, vendo cada botão se abrir devagar para mostrar o peito peludo e quente. É por eles que eu tremo só de saber que estão olhando para mim. Por isso brutos e gostosos, podem tirar o cavalinho da chuva, que a mim vocês não terão mais!