quarta-feira, setembro 28, 2005

vamos ser felizes para sempre?

ai, eu não ligo. quero ser mulher submissa. não vou mais brigar, não. não vou mais ficar brava se não ligar, não aparecer. não ligo. pode fazer o que quiser. mas fica comigo, vai? uma coisa meio "com açúcar, com afeto". sim, eu dou um beijo em seu retrato e abro meus braços pra você. mesmo que tenha sumido um mês, que em quatro meses tenha dado no máximo meia-dúzia de telefonemas; não ligo. se um beijo me faz esquecer tudo. se duas frases entrecortadas cheias de reticências e duplos sentidos me fazem acordar sorrindo. te quiero con lemón, mr. big. quando você quiser, estou aqui. vou seguindo minha vida, mas é só você que me faz feliz. se eu tiver essa felicidade de vez em quando está bom. como diz o neruda "estoy triste: pero siempre estoy triste": o seu descaso não vai me deixar mais trsite. mas sua atenção, mesmo que esporádica, aleatória, e absolutamente dependente do acaso, vai sempre me deixar mais feliz. seja por duas horas, dois minutos ou dois dias; nunca será o suficiente, mas sempre será bom.
ah, desabafei. sei que isso não é totalmente verdade, e principalmente que não é verdade o tempo todo. mas hoje é. cansei de dar murro em ponta de faca, e também de brigar com o meu coração. vamos ser felizes para sempre? pode ser do seu jeito - eu aceito.

2 Comments:

Blogger malvinas said...

Ai, quantos anos de libertação feminina pra isso! Ai, que tristeza para essa Malvina que inicia a cruzada em prol da canalhice feminina! Estarei sozinha na guerra? Serão todas as mulheres as tolas românticas de sempre, que não ligam se o cujo some, se mente, se canta a nossa amiga, se goza rápido? Espero que não. Por isso, a todas: lita continua, companheiras!

4:59 PM  
Blogger malvinas said...

minha bela amiga, devo dizer que mentes. a luta para mim também continua, porém confessar-vos-ei - ou melhor já o fiz neste texto - que às vezes me sinto assim. às vezes prefiro ter um pouco do que nada. mas só às vezes. e, de qualquer modo, a canalhice sobre para os outros mortais, não? mr. big, minha bela amiga, só existe um.

(em tempo: cantar a amiga não. aí não sou capaz de suportar. infelizmente alguns dogmas da "libertação feminina" já penetraram demasiadamente fundo em meu coração. e gozar rápido, se tiver a segunda, a terceira, a gente até releva...)

5:04 PM  

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